sexta-feira, 7 de maio de 2021

Coisas que aprendi como mãe/ 1 ano e meio de Manu

Filha, esses dias você fez 1 ano e meio! Uau! Fiquei refletindo nesse seu 1 ano e meio e no meu 1 ano e meio também, né? Afinal, eu também nasci no dia 24 de outubro de 2019... Enquanto você se desenvolvia, descobrindo o mundo, eu aprendi algumas coisinhas como mãe:

- Questão do cansaço: não temos pausa, como na época de antes, em que, sim, a gente cansava, mas podia descansar bastante em algum dia. Como mãe, você está morta, mas no outro dia tudo zera e te exige de novo, ainda que você esteja indisposta.

- Ser mãe é ir pelo caminho estreito. É tomar decisões que, muitas vezes, não são boas para nós, mas boas para os filhos. Não estou julgando, cada um sabe qual a melhor decisão deve tomar e Deus é quem sonda o coração. É seguir firme na amamentação, mesmo que isso seja de madrugada e você esteja cheia de dor. É aguentar a filha chorando, segurando sua perna, não dar tela e ainda assim cozinhar, nem que seja com ela no colo. É não tomar banho na hora e na quantidade em que você quer... E por aí vai (essa parte merece um texto inteiro só para ela).

Mas ser mãe é também agradecer...

Sim... Sim, agradecer porque filhos nos transformam... A dona de casa que apreciava a arrumação e só se sentava pra comer se estivesse com tudo arrumado, pois senão não conseguia comer, hoje aprecia um hambúrguer com o marido na sala cheia de brinquedos espalhados e paredes (e pernas!) riscadas.

Agradecer pelos "novos" feriados, que antes eram regados a: dormir até acordar, sair, fazer e comer o que eu queria. Agora é: acordar mais cedo para fazer algumas de minhas coisas antes de a Manu acordar, ir à piscina com ela, passear com ela, brincar com ela, aproveitar porque nos dias de trabalho está bem difícil.

E agradecer por você também, minha pequena sapeca. Você me faz ver que a melhor hora do dia não é quando me sento de noite pra comer vendo filme repetido, com a sala ajeitada, depois de meu banho quente, quando, finalmente, descanso.

A melhor hora é quando você dá seu "toque" na casa, enchendo-a de amor, cores, bagunça e suas risadas gostosas. Você, filha, é a melhor parte da casa e do dia, mesmo que esse dia seja após um caos de noite ou após você ter me "madrugado".

Enfrentamos juntas, à base de muito café para a acompanhar seu ritmo. Te amo!




Um comentário:

  1. Muito verdade, Lívia. Ainda não sou mãe, mas quero muito ser um dia. Apesar disso, tenho algumas dessas experiências com minha sobrinha Laura, de mesma idade da Manu. Sinto uma falta da miúda quando fico longe.

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