sexta-feira, 28 de julho de 2017

10 coisas que eu odeio em academia




Porque já que estamos de recesso, a desculpa de “não deu tempo hoje” ou “estou muito cansada, aqueles meninos me matam de canseira” não cola hehehe. Então bora malhar 3 vezes na semana, sem preguiça! ÔÔÔÔÔ coragemmmmmmm.


10 coisas que eu odeio em academia


1) Ter que ir para a academia.

2) Ter que ir para a academia na SEGUNDA, dia em que parece que estourou cano de gente lá dentro.

3) As pessoas que ficam na esteira, na velocidade -5, papeando como se estivessem no shopping, e você lá esperando as comadres terminarem de “conversar”, morrendo de raiva porque quer logo se livrar e sair de lá. Mas elas ficam 30, 40 minutos, sem pressa.

4) Ter que revezar aparelho.

5) A pessoa que fica no aparelho que você quer por 10 horas. Aí você vai fazendo seu treino inteiro, pulando aquele exercício para não ter que revezar, dando toda hora uma olhada pra ver se a pessoa acabou, duas, mil olhadas, e chega à conclusão que não terá jeito: vai ter que revezar mesmo.

6) Quando você está no último exercício, mas precisa fazer mais 5 minutos na esteira. Faltando 2 segundos para terminar, surgem 10 mil pessoas de não sei onde e ocupam todas de uma vez, fazendo você esperar.

7) Você. Finalmente. Consegue. O. Aparelho. Que. Queria. Após. Esperar. 2. Anos. E. Chega. Alguém. E. Pede. Pra. Revezar.

8) Quando aquele cara metido a fortão puxa os ferros e volta com tanta força, que eles batem, fazendo aquele barulho ensurdecedor, parecendo que quem voltou e bateu foi sua cabeça e explodiu.

9) Mudar de horário constantemente até ver um que tenha menos gente. Ficar feliz quando descobre. Ver que outros tiveram essa mesma ideia e assim ter seu horário lotado.

10) Cabular um ou dois treinos. E ver no final da semana que suas costas doem, seus braços doem, cotovelos, joelhos... E ver que você realmente, infelizmente, precisa da academia para ser mais saudável.

E você? O que mais odeia em academia? Ou é do time dos que gostam? Bom final de semana! E bons treinos hehehe.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Um aluno muito abençoadinho!



Nome: PG. Idade: 5 anos. ANEE (Aluno com Necessidade Educacional Especial): Sim - portador da Síndrome de Down. Tem direito à turma reduzida e a uma educadora social.

Não tem tempo ruim para ele. O dia em que não sorri, me preocupo. Ama brincar, em especial com bonecas de cabelos esvoaçantes. Gosta de pular. Tem uma queda por meninas bonitas, em especial aquelas com cabelos que, quando ele assopra, voam bemmmm alto.

Quando vai ao parquinho da escola, se balança o tempo todo. Ou fica só no escorregador. Na hora de sair, não vem quando chamamos. Quando vamos buscá-lo, fica correndo da gente, nos fazendo andar em círculos atrás dele (nessa hora, tapo minha boca para esconder o riso, mas fico bem brava).

Tem uma fixação por amarrar o casaco na cintura e quer que façamos o mesmo com os nossos.
Não bate, não empurra, não morde, e ama imitar os amigos.

É um pouco teimoso. Quando brigo após fazer coisa errada, abaixa a cabeça e tapa os ouvidos (tenho que me segurar para não dar risada, novamente).

Fala poucas palavras, mas uma delas é “tia”e usa sem parar. Não come muito, mas ama pão de queijo e salgadinho. Tem um abraço super gostoso!

Chegou com fralda. Resolvemos desfraldar. Está no plural porque incluo minha super monitora Andressa, que saiu após um tempo, mas foi responsável por iniciar essa saga. Ela foi substituída pela fantástica Patrícia, que continuou o processo com maestria.

Peguei várias dicas com minha amiga-super-professora Anne. Fiz fichas e eu e as meninas lembrávamos todos os dias que “xixi”e “cocô” eram no vaso, que ele era grande e não usava mais fraldinha.

Ele era levado ao banheiro de meia em meia hora. Foram várias escapulidas, limpadas, banhos, várias roupas sujas, várias comemorações quando ele fazia tudo no banheiro.

Pensei que levaria tempo até ele perceber o que estávamos fazendo. Sinceramente, cheguei a duvidar que isso iria acontecer.

Mas... Ainda bem que existe o mas! Eis que um dia tivemos uma surpresa. Ele estava na sala e de repente saiu correndo. Eu olhei para Patrícia sem entender, e ela foi atrás. Onde estava? O que foi fazer? Fugiu da sala?

Não. Tinha ido ao banheiro. Sozinho. Deu vontade e entendeu que era ali que deveria fazer. Não... Será? Será que entendeu?

Contei para sua mãe. Dei um pulo e um gritinho saiu quando falei. Não fazia ideia de como seria nos outros dias... Mas queria comemorar essa vitória.

Mas... E ainda bem que existe o mas... Ele continuou... Deu vontade, ele simplesmente levanta e vai ao banheiro. E a gente? Estamos pulando de alegria!!!

Já houve escapulidas. Ainda haverá outras. Mas, por hora, comemoramos esse importante passo que ele deu!

Agradeço de coração à Andressa e Patrícia, sem as quais ele não teria conseguido. Vocês não existem! O que seria de mim sem vocês?

Mas agradeço em especial a você, PG, por me ensinar todo dia que a felicidade está nas pequenas coisas, por me fazer rir mais (nem que seja de sua teimosia hehehe) e por me fazer acreditar! Você é especial, não por ter Down, mas por ser um garoto incrível, que ocupa boa parte de minhas conversas atuais e é mais um dos motivos para eu me sentir super abençoadinha!