quinta-feira, 21 de março de 2013

Luz!


Pessoal, estava lendo esses dias o livro de Eclesiastes e vi este conhecido versículo:

“... vaidade de vaidades, tudo é vaidade” Eclesiastes 1:2 b

Tempos antes, havia ido a um restaurante com minha família e me deparei com um jornal que estava lá, com uma reportagem bem intrigante. Nela, falava da situação de diversas famílias no Brasil, as quais não tinham luz, saneamento básico e viviam de uma forma tão precária que é difícil imaginar... Comecei a orar por isso, pra Deus ajudá-los, para que, de alguma forma, eles saíssem desta situação. Sei lá, mandando alguém para dar-lhes uma nova chance, uma perspectiva de vida, uma LUZ, sei lá.

Passado uns dias, um pastor foi pregar em minha igreja e começou a dizer como foi chamado para o ministério. Ele antes fazia faculdade de Odontologia e hoje, após concluída esta faculdade e a de Teologia, queria ser um missionário em países onde a saúde era precária, principalmente lugares sem equipamentos adequados ou com consultórios odontológicos fechados.

Eu pensei: “Caramba, que lindo! Amo o que faço, mas nunca poderei fazer um bem tão grande como esse. Não sou médica, nem dentista, nem enfermeira, nem nenhuma outra profissão em que eu pudesse ajudar de verdade. Ajudar do tipo: trazendo algo de realmente útil, que fizesse um bem para o resto das vidas das pessoas que precisam, como ajudando na sua saúde física, bucal”.

Aí ontem um menino muito lindo me disse: “Lívia, nós nunca devemos trabalhar para sermos o melhor pelo simples motivo de ser o melhor. Devemos sempre buscar fazer a diferença, isso sim. Podemos até não ser o melhor no final, mas o que conta é fazer a diferença”.

Bom, você deve estar se perguntando, e daí? O que tudo isso aí em cima tem a ver? O que uma coisa tem a ver com a outra?

Vou te contar o que Deus colocou em meu coração. Quero compartilhar para que isso te dê ânimo também.

Queridos, nós professores temos sim uma função importante. Se fôssemos para a África, precisaríamos de um tempo maior para fazermos uma grande diferença, porque na educação os resultados não surgem rapidamente. Não podemos ajudar na cura de pessoas, mas podemos lhes dar um grande poder: o conhecimento!

Com ele, as pessoas vão além... Logo, passei a me sentir menos mal. Eu posso fazer a diferença! Não sou menos importante do que um médico, pois tenho o meu lugar e posso fazer a diferença. Não por mera vaidade, mas para glorificar a Deus e dar às pessoas outras opções de vida!

Lembra aquela luz que eu mencionei acima? Nós, educadores, podemos ser essa luz! Tudo na vida da pessoa começa com aprender a ler e a escrever! Com isso, o mundo se abrirá! É essa a nossa contribuição ao mundo: ser luz e dar conhecimento! Devemos lutar para que nossos meninos aprendam, mesmo aqueles lentos, aqueles por quem ninguém conseguiu fazer nada, que têm 13 anos e não sabem ler... Devemos insistir, batalhar, não para sermos o melhor e pronto, tudo por pura vaidade. Não, devemos ir até o fim e fazer a diferença na vida desses preciosos que chegam às nossas mãos.

Sejam luz, queridos! Temos um ano todo a nossa frente! Não desistam: eles são nosso campo missionário. E nele podemos fazer uma grande diferença levando o conhecimento!

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