sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Situações engraçadas com crianças (parte 4)


- Rayssa, não conta pra ninguém o nosso combinado.

- Mas tia, ela já me contou – responde a Mariana.

- Então não é para vocês duas contarem para ninguém.

- Mas a Mariana já me contou, tia – responde a Fernanda.

Afff, ô povo fofoqueiro! Não dá nem pra fazer surpresa!

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- Professora, qual o significado da palavra NÃO?

- Vixi. Buguei.
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Você percebe que é fresca quando uma cena dessa acontece:

- Gente, é o seguinte. Tem uma barata no banheiro. Se ela aparecer na sala, eu saio correndo e deixo vocês aqui sozinhos.

Aí sua aluna, mocinha, a mais baixinha da sala, que você pensa que é toda cheia de nojinho de tudo, vira e te responde:

- Mas professora. O que é que tem? A barata não faz nada com a gente.

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Você percebe que é séria em sala quando sua aluna diz frases do tipo com frequência:

- Nossa, a professora tá feliz hoje. O que será que aconteceu?

Mas, parando pra pensar, se ela diz com frequência, não seria o caso de ela pensar que eu nem sou tão séria assim? Fica a reflexão. Hehehehe

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Aí você levanta a mão para escrever no quadro e sua aluna, aos berros, diz:

- Ô professoraaaaaaaaaaa, sua blusa levantou e dá pra ver sua calcinhaaaaaaaaaaa.

- Nossa, obrigada. Da próxima vez que isso acontecer, é só vir ao meu ouvido e falar, não precisa anunciar pra turma toda, minha filha hehehe.

Aí mais tarde, você abaixa e uma aluna vem ao seu ouvido e diz:

- Professora, sua bermuda.

E você levanta feliz da vida, porque, apesar do cofrinho ter aparecido por alguns segundos, um de seus alunos entendeu o recado e aprendeu a ser mais discreto. E nem precisou repetir 220 vezes. Viva!

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Aí você escuta a seguinte frase:

- Professora, posso ir ao banheiro?

Ah, meu amigo, minha amiga. A partir do momento que você disser o primeiro sim, já era. A vontade de ir ao banheiro se torna coletiva e todos vão repetir a mesma frase nos próximos minutos, como se fosse uma “pandemia” do xixi.

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Aí você dá um texto e pede para os meninos lerem sozinhos. Depois pergunta:

- Quem entendeu?

E escuta uma leva de: Eu não, professora. Aí você fala:

- Então eu vou ler para vocês.

E você só lê e não explica nada. Só lê mesmo. Aí vira e pergunta depois:

- Quem entendeu agora?

Aí todos levantam a mão. Vá entender, eu hein.

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