quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ore! Ore! Ore!


   Eu sou da Igreja Presbiteriana. E amo! É uma igreja com falhas, mas que adora o Deus perfeito. Normalmente, os presbiterianos são admirados por seu excelente conhecimento da Palavra de Deus. Em minha igreja, há muita gente assim: com grande conhecimento bíblico. E o mais legal é que Deus tem levantado pessoas com um chamado e muitos homens têm se disposto a fazer seminário. Ou seja, aqueles que já conheciam tanto da palavra, agora estão se preparando ainda mais.

   O melhor de tudo isso é que o pastor sempre permite que eles compartilhem seu conhecimento conosco. Eu acho ótimo: saio ganhando e muito, pois aprendo demais com eles. E um desses dias foi num culto de quarta. Há um irmão de minha igreja que eu admiro bastante. Tem um casamento lindo, sua esposa é fantástica (quero ser igual a ela quando eu crescer hehe), 3 filhos maravilhosos e agora é também seminarista. Gosto muito quando ele prega, sempre fala ao meu coração.

   Mas essa crônica não é sobre ele e sim sobre um comentário que ele fez durante sua pregação o qual me fez divagar... Ele disse que passamos por 4 estágios de conhecimento. O primeiro é o incompetente inconsciente, no qual não sabemos de nada e não sabemos que não sabemos de nada. O outro é o incompetente consciente, ou seja, eu não sei nada, mas sei que não sei nada. O terceiro é o competente consciente. Eu sei algo e sei que eu sei disso. E o último é o competente inconsciente: eu sei algo, mas já o faço automaticamente. Por exemplo: eu sei dirigir, mas no dia-a-dia nem penso nesse ato, só dirijo. Eu sei dirigir e o faço inconscientemente. O link super bacana que ele fez com isso é: temos que chegar num nível de oração no qual somos competentes inconscientes, ou seja, oremos por tudo, tudo mesmo em nossas vidas, e nem sintamos, é automático.

   Eu tenho uma amiga que é desse jeito. No começo, achava engraçado, mas depois pude perceber a beleza disso. Se ela queria trocar de carro, me falava: “Ai, Lívia, estou orando por isso”. Se ela queria fazer uma Pós- graduação, dizia: “Lívia, eu coloquei diante de Deus”. Uma vez ela queria que viajássemos e foi logo dizendo: “Ora, aí, Lívia. Se for de Deus, dará certo”. Tudo, tudo, tudo em sua vida ela orava! Nas pequenas e grandes coisas! E é assim que tem que ser mesmo: ore! Ore antes de ir ao trabalho, ore durante, ore depois, ore por seu dia. Se você é educador como eu, ore por cada criança sua. Fale cada nome diante de Deus.

   Eu fazia sempre isso: antes de ir à escola, dizia o nome de cada criança. Pedia proteção de Deus para que o tempo em que estivéssemos juntos fosse produtivo, eu cumprisse o plano de aula e que fosse prazeroso, que nenhuma se machucasse em sala e no parque, que ninguém batesse ou mordesse o colega, que aprendêssemos coisas novas todo dia (de conteúdo e para a vida), que nos divertíssemos juntos... Com o tempo, perdi essa prática, mas Deus me mostrou que devo continuar! Tudo deve ser levado à oração!

   Nossos amigos, familiares, alunos, terão problemas terríveis para se resolver... Muitas vezes, nossas palavras e ações, por melhores que sejam, não serão suficientes para ajudá-los... Mas nossa oração alcançará seus corações!

   Ore, pessoal, ore! E para as crianças, isso vale também: incentive-as a orar. As questões delas são importantes! Ensine-as a orar pelas provinhas que farão, pelo coleguinha com quem ela brigou, por aquele menino que caçoa dela, pelo amigo que vai se mudar, por alguma angústia e desânimo que ela esteja sentindo... Não menospreze seus sentimentos. Valorize cada pedido dela!

   Irmãos, que sejamos competentes inconscientes em muita coisa de nossa vida, mas principalmente nas nossas orações. Que levemos tudo para Deus, de tal forma que seja automático e nem sintamos! É o que oro para minha vida e para a sua!

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